Quem sou eu
Pra ter direitos exclusivos sobre ela
E eu não posso sustentar os sonhos dela
E nada tenho
E cada um vale o que tem
Quem sou eu
Pra sufocar a solidão da sua boca
Que hoje diz que é matriz, e quase louca
Quando brigamos, diz que é a filial
Afinal, se amar demais
Passou a ser o meu defeito
É bem possível que eu não tenha mais direito
De ser matriz, por ter somente amor pra dar
Afinal, o que ela pensa
Conseguir me desprezando
E sua sina sempre é voltar chorando
Arrependida, me pedindo pra ficar